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Mostrando postagens de 2011

O PERFIL DO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR

  Sobre o perfil do docente anunciado ou evidenciado desde a 1 a Faculdade no Brasil até a Reforma Universitária O ensino superior surgiu tardiamente no Brasil e surgiu de uma mudança na estrutura política do Estado português que aqui se instalou com a coroa Portuguesa vinda com D. João VI. Fazendo uma análise a partir do texto “Histórico da Educação Superior no Brasil”l (Arabela Campos Oliven) e de outros livros lidos, podemos identificar a influência de modelos europeus como o Jesuítico e o Francês. Teve um caráter mais profissionalizante, dando ênfase ao ensino e   não a pesquisa para atender a elite da Coroa Portuguesa. O modelo Jesuítico encontrava-se na gênese das práticas e modo de ensinar. A influência do modelo Francês (napoleônico), profissionalizante e não universitário, visava formar burocratas. O perfil do professor era o de transmissor do conhecimento, reforçando aí o ensino Jesuítico de memorização. E assim permaneceu por mais cem anos até a Proclamação da ...

O folego da Educação!

“Há momentos que o fôlego quase desaparece. Na verdade é o horizonte utópico que alimenta (...) Nós (...) diante da situação posta, representamos pouco mais que formigas, milhões de formigas. Então, neste sentido, a utopia de construir a floresta que desejamos é o que alimenta.”“. Carlos Augusto Abicalil (Representante da CNT)

DINÂMICA DE GRUPO

Dinâmica de Aula – O que é isso? Em um mundo globalizado, dinâmico e frenético, a sociedade deve caminhar a passos largos, e com ela devem seguir todos os seus componentes. Com a Universidade não é diferente. Um novo modelo de Ensino descortina-se diante de nós. Nesse atual processo de desconstrução e reconstrução do ensino, a relação professor – aluno - ensino e aprendizagem está mais humanizada. Estamos abandonando o lendário conceito tecnicista de preparar o aluno como mero reprodutor de conhecimento. No modelo contemporâneo, passamos a lapidar o discente como um cidadão crítico e consciente. Mas, para que isso aconteça é preciso algumas quebras de paradigmas. Algumas mudanças culturais e comportamentais são necessárias. A docência deve ser exercida com arte; e a sala de aula transformada em um laboratório artístico. Nesse cenário, o professor atua de várias formas, podendo variar entre o papel de disseminador de conhecimentos até o de conciliador e pacificador de conflit...

Educação nossa X avaliação deles

Nessa trajetória histórico-política sobre avaliação educacional, todos os teóricos que tiveram influência nas mudanças, são de países estrangeiros e desenvolvidos. Como desenvolver nas escolas uma proposta de avaliação qualitativa, onde o centro é o respeito e o reconhecimento sócio-cultural do aluno, se o modelo é “importado” de países com características de avaliação quantitativa onde a competição e a busca por resultados é a sua principal característica? Analisando a avaliação educacional institucionalizada se percebe o quanto as escolas ainda são submissas às imposições externas e que fazem parte da relação de poder que são estabelecidas socialmente já que o governo determina os objetivos e metas ao final do ano através de testes e exames como: ENAD, ENEM,SAEB, determinado pelo MEC e pelas financiadoras da educação, sem se preocupar em tornar o indivíduo um ser crítico e criativo. Ainda temos muito que caminhar no sentido de conscientizar o poder público de que a educação é ...

Análise de como as Concepções sobre Avaliação foram construídas historicamente

PARTE III Na Lei 5692/71, que fixava as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, a avaliação era tratada com um objetivo essencialmente de constatação quantitativa dos conteúdos transferidos aos alunos, conforme art. 14. Com os movimentos de Democratização e fim da Ditadura Militar (1984) e com o fato de que em 1979 os exilados políticos foram anistiados e entre eles, muitos educadores, começou também outro movimento para um novo modelo pedagógico. Desses educadores destacou-se Paulo Freire dando sua valiosíssima contribuição na concepção dialética da educação pela Pedagogia Libertadora. Em SC , com a eleição do Governador Pedro Ivo Campos, representante do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), no âmbito educacional, o estado buscou sintonia com os princípios democráticos. Foram constituídos grupos de trabalho para elaboração de uma Proposta Curricular que visasse nortear a prática pedagógica dos educadores. Esse processo iniciou-se em 1988, na cidade de Bl...
PARTE II Análise de como as Concepções sobre Avaliação foram construídas historicamente No Brasil na década de 30 , com a criação do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP , sob a influência dos Estados Unidos, ganharam relevância produções relativas à avaliação da aprendizagem com ênfase sobre os testes e medidas educacionais. Nesse período, o então Presidente da República Getúlio Vargas , criou o Ministério da Educação . Até os anos 60 não apareceu nenhuma proposição que se contrapunha ao modelo vigente da época. A partir dos meados da época de 60 surgiram novas proposições sobre a forma de avaliação da aprendizagem. A preocupação com os processos avaliativos, a tendência tecnicista de pensar sobre a educação se faz emergente na produção teórica e surge um novo instrumento de avaliação: avaliação por objetivos, desenvolvida pelo Norte Americano Ralph Tyler. Nessa fase houve uma grande preocupação com os resultados, com a obtenção de dados estatísticos que comprov...

Concepções sobre avaliação - Análise histórica

Análise de como as Concepções sobre Avaliação foram construídas historicamente. PARTE I Iniciando o ano letivo: Para entendermos o presente e planejarmos o futuro temos que conhecer o passado! Então, vamos lá... Exames Escolares – Sistematizado nos séculos XVII e XVIII, configurados na atividade pedagógica dos Padre Jesuítas. Ratio Studiorum era o discurso pedagógico uniformizador das práticas educacionais dos Colégios Jesuítas. Neste documento constam algumas regras ainda praticadas atualmente no cotidiano das escolas, na realização dos exames finais. Ainda há no interior das nossas escolas discursos como: “Que estudante não se preparará bem para as provas se ele souber que, de fato, as provas não são para valer” enfatizando a obrigatoriedade do “julgamento” final, onde os alunos estudam para receberem nota e não produzirem conhecimento. Esse discurso está na Carta Magna de Comênio publicada em 732, que seriam as Leis de Boa Ordenação da Escola . Definia ainda que, a...