Jornada
Sentei-me hoje, na janela da vida
Não quis olhar para fora.
Debrucei-me no íntimo, consentida,
A mirar os resquícios de outrora.
Vislumbrei lembranças adormecidas
Labaredas de amores fugidios
Banindo da alma a esperança
De sentir o enlevo pueril.
Olhei-me na névoa adolescente
Ascendendo paixões à eternidade
Ao cimentar a dor constante.
Chorando ao sol, na cumplicidade.
Sinto-me com o coração na alma
Em batidas frenéticas, saudoso!
A admirar na batida mais calma
O cerrar do momento luminoso.
Jaine G. Scheffer
Belo poema!
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