Hoje, em compromisso no centro da cidade, sentada a esperar a minha senha ser chamada, abro o celular para passar o tempo. Em um dos grupos de literatura, havia um desafio: compor versos a partir de outro poema que foi postado. Achei interessante para exercitar a criatividade meio ao burburinho das pessoas, que assim como eu, esperavam serem chamadas. Uma frase no celular e o olho no visor da senha. Compus uma estrofe, preferi faze-la rimada, gosto também. Minha senha era 124. Como estava demorando e o visor mudava de sequencia numérica, lembrei que a atendente falou-me que chamariam pelo meu nome. Voltei aos meus versos. O calor estava demasiado angustiante e não me vinha outro tema para o meu poema do que o sol que estava brilhando lá fora e nos cozinhando aqui dentro. As rimas, eu buscava ora no Google, ora na harmonia poética que me intuía sílabas ardentes. Levanto porque a sala já havia mudado de pessoas e eu continuava alí, compondo o meu poema. Por favor, o meu número ou o ...
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