Minha infância
Na calmaria do dia em que me encontro hoje,
Observo meus netos a brincarem, a gritarem, e as vezes, a
brigarem...
Entre risadas e “assim não pode”, “vou contar para a mãe”.
As horas passam e retorno no tempo.
Nas ruas, na praia, nas dunas e pedras,
Nas Torres da minha infância.
Tudo era sol, mar e lua
Que brincavam entre si,
E ficavam corados
Nas noites de “gato mia”.
Amigas e amigos de infância
Que trago no coração e nas lembranças.
Da bola de gude ao esconde-esconde, jogo de vôlei,
De “matar”, descobrir fantasmas nas vidraças,
Subir nos telhados e
ver a cidade do alto.
Tantas brincadeiras, tantas imaginações, criações
Que a tarde entrava na noite com pesar,
De ver o dia se acabar.
O dormir cedo, porque no outro dia
Era dia de sol, de praia.
E a disputa pelo melhor “jacaré”,
A melhor onda, a mais alta,
E os castelos de areia imensos,
Feitos sonhos de criança.
Os amigos do verão, os veranistas,
Picolés tomados de graça (ainda me provocam risos),
As festinhas na SAPT, a piscina no Clubinho.
Pic-nic com barraca e k-suco do mercado Real.
A vida sorria, e nada nos distraía
Do nosso mundo de criança!
Jaine Godinho Scheffer – 12/10/2021
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