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NORMALIDADES

Dias normais, Mais mentiras que verdades. Buscamos, queremos e trapaceamos sentimentos. Silenciamos, diante do grito ceifado...premente, De quem só quer acalento. Dias normais, Alardeamos palavras e emoções ao vento. Aceitamos o que desaprovamos, Choramos o presumível, E entre sorrisos,  Normalizamos o inconcebível. Dias normais, Emoções contidas, prisioneiras da rotina. Escondemos um turbilhão dentro de nós, Pintamos sorrisos, Enquanto a alma clama por libertarão divina. O espelho reflete, mas cega com a intensa luz do sol!
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Alma poética

  “Não reflito, sonho; não estou inspirado, deliro.” Fernando Pessoa As poesias, a meu ver, as vezes, parecem insolentes. Tudo é dito, exposto e concluído... Igual carta ao amor, quando já não o é mais. O real limita e extingue os sonhos, E a ação perversa, é a reflexão... A poesia, é ceifada pela lucidez de uma inspiração que aterrissa ... sem flutuar. Pelo pensamento coerente, gerido por sinônimos e antônimos, que matam o delírio... Do que podemos sentir e escrever... A alma poética, clama em ser invisível, inesperada ...embriagada...flutuante! Quer ser arte transcendente, inacabada... porém, sonhada! E que o autor da obra seja apenas uma assinatura. Jaine Godinho Scheffer
  Inspiração   A vida se aquieta para sentir as luzes da noite Invadirem os últimos raios de sol. Pertenço a esse momento Que me torna poeta e sonhadora. Poeta de olhos, De deslumbre e contemplação Ante a transição do frenesim do dia Para a calmaria da noite. Sonhadora de poesias criadas e Recriadas na minha mente. Lidas e relidas nos cadernos   Rabiscados através do tempo. Essa passagem é mágica! É calor mesmo em dias frios! Os gestos buscam a sincronização Entre inspiração, caneta e papel. As palavras tomam forma poética. Já é noite nas ruas, Nos bares, Nas escolas... Nesse instante a vida seduz E conduz ao reinício... Do livro Alma e Pele, pág.4. ag.4.

De volta...

  Obs.: O texto é uma carta de um sobrevivente de guerra, para sua mãe que, ainda não sabe se receberá uma medalha no lugar de seu filho. A carta que ele mesmo a entregará, descreve a sensação de poder voltar para casa. O título deve conter:    De volta ... ( completar) - Projeto 5 versões de um verso.     De volta à noite, iluminado somente pelas estrelas e clarões das bombas, ele escreve:     “Já é noite, me recolho , e meus ouvidos denunciam toda a minha saudade e nada mais ouvem do que a sua voz – “Venha almoçar”, “Está na hora do banho”, “Como foi na escola hoje?” São sons divinos que me acalentam e me fortalecem todos os dias. Aqui, os momentos são tortuosos e o amor e o ódio pairam no ar e se materializam nos olhares e ações, sejam dos amigos ou inimigos. Ainda restam alguns dias para buscarem-nos e o atordoamento do intervalo entre a espera e a chegada, nos fazem cães ferozes, querendo pular o tempo. Desculpa, se minhas palavras são desesperadoras, mas elas são reflexos d

Essa tal Liberdade

  Essa tal liberdade... Inúmeras são as vezes que se opta, que se escolhe, ir ou ficar, ter ou ser, eu ou você...   Abrimos as grades do cárcere interior e exterior e travamos caminhos singulares, mas imagináveis! A vida nos solicita escolhas, e mais do que simplesmente liberdade...ousamos ter coragem! Liberdade e coragem deveriam ser sinônimos, pois são ações primárias, essenciais ao “existir,” do nascimento a morte. Igual páss aro ao alçar voo do ninho, que sabe por que quer voar, e a compensação da liberdade é a coragem que lhe afronta, para bater asas por sobre o oceano azul, ao inevitável, compelido pelo prazer e necessidade de voar... de ser livre.... e ter coragem! A liberdade clama por decisões, de unir forças aos anseios e desencadear a coragem para ser a base do estandarte. Sempre a postos!!! Há o hesitar, há o desejo indomável, há o dever e a obrigação. E há o coração! Mas há também a vida, as consequências e a coragem para sermos o que queremos ser!!! A escolha é inevitáve

Amantes do Amor

                   Amantes do Amor                                                                                                                         Falo dos instantes dos amantes do amor Das pegadas deixadas nas idas e vindas Em tardes de brisa que molha às avessas Como passageiro ou como condutor.   Falo da prosa dos amantes do amor Que vem de um olhar sereno e cobiçoso Ou de um simples sentar-se caloroso Que faça apaixonar sem temor.   Falo de você, amante do amor E de tantas viagens a sonhar Conte o seu dia, sempre a caminhar Por um mundo acolhedor.   Falo de nós, amantes do amor Como folhas ao vento a amar Sem querer sentir dor.   Sinto a poesia dos amantes do amor Entranhada nos lábios doces matinais A declamar beijos suaves e com fervor. Jaine G. Scheffer – 12/03/2022.

Sonha Mulher

  Sonha Mulher! Mergulha no mais profundo dos teus “eus”.  Descubra nas profundezas o que hoje é aparente! Sonha Mulher! Não te cansas de sentir a vida. Embala os teus olhos nos emaranhados das questões, debulha-os e que os significados não te bastem! Sonha Mulher! Ainda que sonhar te custe dias, horas de realização Sonha e não te alongues Construa tecidos, textos, castelos e poemas Embora fiquem inacabados  Ou que a brisa leve seus temas. Sonha Mulher! Porque uma vida não te bastará para o tanto que tens para conquistar! Sonhe nos momentos diversos E a vida lhe permanecerá! Jaine G. Scheffer - Dia 08/03/2022